Ao volante do novo Audi R8

A primeira experiência foi um gozo. A segunda, um arrepio de humildade.

A verdade é que, entre estes dois carros, há metade que os separa e outra metade que os aproxima. Isto porque 50 por cento das peças são comuns, especialmente no que diz respeito ao motor.
O mesmíssimo V10 atmosférico com 5,2 litros de capacidade, construído na mesma fábrica de Györ, na Hungria.
Contudo tanto para o carro de estrada como para o de competição.
E que agora recebeu um aumento de potência (no modelo civil) para os 570 cv na versão quattro (mais 30 cv) e para os 620 cv (mais 10 cv) na versão mais potente.
Performance, antes designada por Plus.

Tambem as diferenças visíveis no R8 face à geração anterior não são muitas. A grelha frontal está mais larga e fina.
Contudo novas barras verticais mais espessas dividem as entradas de ar frontais e o splitter dianteiro é agora mais largo. Na traseira encontramos uma grelha bem aberta a toda a largura do carro, para melhor dissipação do calor.
Surgindo também um difusor mais amplo e elevado. Através da grelha traseira, espreitando com atenção.

o novo R8

Vê-se o filtro de partículas que o novo R8 também recebeu. E como espreitar é sempre agradável quando circundamos um carro destes.
Também convém espreitar por cima dele, onde o V10 está à vista, colocado atrás do habitáculo e no sentido Norte-Sul.
E cuja tampa pode agora ser de plástico ou, em opção, em fibra de carbono.

as outras evoluções não são visíveis mas sentem-se em andamento, especialmente numa pista.
Onde um dos detalhes evolutivos mais importantes é a nova direção dinâmica, disponível em opção.
Certamente entre outras melhorias, fixa a desmultiplicação no seu ponto mais direto quando está selecionado o modo de condução Performance.
O mais desportivo. Apontar o R8 à curva ou aplicar correções de detalhe quase nos faz sentir um piloto profissional… antes de andar ao lado de um deles.

Principalmente a suspensão também foi afinada para maior precisão e o R8 Performance que conduzimos deu-nos uma imediata sensação de domínio logo nas primeiras voltas à pista. Os opcionais discos de carbono-cerâmica montados no carro que conduzimos são outro elemento decisivo para a eficácia quase desconcertante do R8, que, a cada reta, a cada ponto de travagem e a cada curva faz questão de nos demonstrar até que ponto os seus limites foram colocados um pouco mais além.

Contudo uma barra estabilizadora dianteira em CFRP, um novo elemento disponível em opção, permite poupar 2 kg no peso não suspenso. O carro que conduzimos também a tinha (deu para a ver através das jantes dianteiras antes de arrancar).

Fonte: Motor 24

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