O Príncipe Carlos

O Príncipe Carlos é um dos “petrol heads” mais peculiar do planeta. Diz-se que tem uma colecção de mais de 100 automóveis, mas ao mesmo tempo é um conhecido ambientalista.
Preocupado em dar o seu contributo para diminuir a sua pegada ambiental.

Como seria de esperar, esta preocupação também afectou o seu gosto por automóveis. Mas ao contrário de se render aos híbridos e eléctricos, optou por vias menos convencionais. O caso mais evidente é o do seu Aston Martin DB6 Volante, que é alimentado a… vinho branco!

Este carro foi figura de destaque no casamento do Príncipe William e Kate Middleton.
Em 2011, nessa altura não se sabia desta particularidade. Agora, e num documentário realizado pela BBC para assinalar o seu 70.º aniversário.
O Príncipe de Gales explicou como esta ideia começou.

A União Europeia tem limites muito restritos face à produção de vinho.
Pelo que o excesso de produção que não pode ser vendido ao público é depois reutilizado para criar biocombustíveis. O Príncipe Carlos teve conhecimento disto e decidiu convencer os engenheiros da “Aston” a adaptar o seu clássico britânico a este tipo de combustível.

Certamente que os engenheiros da marca de Gaydon não estavam receptivos à ideia e chegaram a avisar o Príncipe de Gales que esta modificação iria arruinar o motor.
Ainda assim, e tratando-se da realeza, lá resolveram avançar para esta transformação.

Certamente será escusado dizer que a modificação correu bem e que este Aston Martin agora consome… vinho branco! Bem, na verdade não é bem vinho, mas sim bioetanol feito a partir de uma mistura de gasolina, vinho branco e soro de leite.

O Príncipe não podia ter ficado mais satisfeito com o resultado e diz que “o cheiro é fantástico enquanto se conduz”. Certamente que os engenheiros da Aston também ficaram rendidos à ideia e lá acabaram por admitir que “o carro anda melhor e tem mais potência com este combustível do que a gasolina”.

Recorde-se que este não é o único automóvel da colecção do Príncipe de Gales adaptado para andar a combustíveis alternativos.

Fonte: Aquela maquina