O SUV francês vestiu a farda de legionário e apresentou-se ao serviço em terras marroquinas. O Motor 24 conta-lhe tudo sobre uma viagem com pedras pelo caminho
“Uma pedra na mão de um amigo é uma maçã”. Lembrei-me deste antigo ditado popular marroquino quando ultrapassei dois jovens empoleirados numa velha moto.
Contudo pelo lado de fora de uma estrada perdia nas cordilheiras do Atlas.
E certamente vi um deles, o que seguia à pendura, a gesticular e a vociferar algo entre o francês e o árabe. Não era a primeira vez que saíra da via para semelhante manobra.
Citroën C5
Chegara há poucas horas a Marrocos e já conduzira o novo Citroën C5 Aircross pelo meio de uma feira, nos arredores de Marraquexe.
Contudo desviando-me a cada metro de crianças, idosos, motos, bicicletas, carros, carroças e todo o tipo de geringonças que se possa imaginar. Não foi o caso de ter parado para regatear o preço de algumas preciosidades à venda, registe-se. Mas se o tivesse feito, teria tido a oportunidade de experimentar in loco a maior bagageira do segmento.
Com 580 litros de capacidade, estendíveis a 720 litros com o rebatimento dos três bancos traseiros individuais, deslizantes e reclináveis. Assim tivesse conseguido estacionar este SUV no meio do caos. Não acertar em nenhum local já foi, por si, missão suficiente.
Sem regateios
Nas estradas em redor de Marraquexe, com um parque automóvel, no mínimo, ancião, um modelo como o C5 Aircross dificilmente passaria despercebido. Com 4,50 m de comprimento e com um visual musculado e aventureiro, onde não faltam elementos gráficos como os Airbump, barras no tejadilho, jantes de grandes dimensões (720 mm de diâmetro) e uma distância ao solo de 230 mm, este SUV impõe a presença de um legionário francês em solo marroquino. Até porque o contingente militar do modelo, presente na região, durante os dias de apresentação, não foi propriamente pequeno.
Quando chegar a Portugal, o SUV trará todas as suas armas em matéria de motores. A gasolina são duas as propostas: o propulsor 1.2 PureTech de 130 cv e caixa manual de seis velocidades (€27.150 na versão Live) e o 1.6 PureTech de 181 cv e caixa automática de oito (€29.650 na versão Feel). Já a gasóleo são três os motores: 1.5 BlueHDi de 130 cv (€31.850 ou €33.700.
Contudo na versão Live, consoante conte, respetivamente, com caixa manual de seis ou automática de oito); e, por fim, a variante 2.0 BlueHDi de 180 cv, apenas disponível na versão de Shine, por €41.750. E não adianta regatear o preço.
Fonte: Motor 24