Novo SUV da SEAT, o Tarraco promove uma subida de estatuto da marca ao propor funcionalidade a condução dinâmica.
Pensado para posicionar a SEAT num novo patamar.
Contudo o Tarraco reflete bem aquilo que é a própria terminologia em língua inglesa: Sport Utility Vehicle. Ou seja.
Certamente um misto de competências que visa agradar a um público mais alargado. No caso deste SUV de grandes dimensões.
Contudo o terceiro da gama da SEAT, houve uma preocupação de conceber um modelo que mantivesse a filosofia mais dinâmica e.
0ao mesmo tempo, mais estilizada da marca espanhola.
Com base na já conhecida plataforma MQB A para veículos de distância entre eixos mais longa (utilizada também pelo Skoda Kodiaq).
O Tarraco recorre a um esquema de suspensão bastante evoluído – McPherson à frente e multibraços atrás com amortecimento adaptativo.
Aliado a direção progressiva e um chassis muito equilibrado que lhe permite ser dinâmico e, ao mesmo tempo.
Aprazível em piso mais degradado, ainda que no contacto efetuado nas estradas em redor da cidade de Barcelona não tenhamos tido verdadeiramente locais de asfalto muito estragado. As jantes de 18”, que transmitem robustez, também ajudam no dinamismo.
Com os modos de condução disponíveis, o Tarraco varia a resposta do acelerador, a direção e o amortecimento consoante.
Contudo sendo selecionáveis a partir de um comando rotativo na consola central entre os dois bancos da frente. No modo Eco.
Certamente ganha primazia a economia, enquanto no modo desportivo, a resposta torna-se mais determinada e a suspensão mais firme, mesmo que as diferenças não sejam substanciais.
É, por isso, um SUV que disfarça muito bem as suas dimensões (4,7 metros), entrando em curva com determinação e compostura.
Com bom controlo da carroçaria e direção sensível aos comandos do condutor. Estável e competente, transmite ainda conforto e subtileza nas viagens mais longas.
Fonte: Motor 24