O Peugeot Oxia é um protótipo apresentado em 1988 no Salão Automóvel de Paris.
Começou a ser desenhado no centro de pesquisa La Garenne. O nome provém da região de Marte apelidada de “Oxia Palus”.
Contudo onde a longitude e a latitude são iguais a 0, sendo um possível ponto de partida para o cálculo do tempo em Marte.Certamente tornando-o num superdesportivo construído com a tecnologia de ponta da época. O chassis é construído em alumínio extrudido em “favo de mel” e carroçaria em Kevlar e fibra de carbono. O pequeno capô, o amplo pára-brisas, a ausência de saliências, assim como os espelhos retrovisores eléctricos montados numa posição elevada.
Contudo promovem uma melhor aerodinâmica e a melhor visibilidade para a estrada. Tem também um spoiler ajustável na traseira que altera o ângulo de acordo com a velocidade.
Peugeot Oxia
O motor aplicado no Oxia é um V6 PRV (Peugeot-Renault-Volvo) de 24v e 2.85L (2849cc).
Contudo equipado com sistema biturbo com dois turbocompressores Garret T3, debitando 680cv às 8200rpm e 984Nm de binário máximo às 4500rpm.
E está colocado numa posição central. Este motor foi desenhado por Gerard Walter, o mesmo que desenvolveu o motor do WM P88 Peugeot de Le Mans. A potência é enviada para as quatro rodas, sendo as quatro direccionais com assistência variável.
Através de um sistema viscoso da Ferguson.
Em circuito fechado, mais precisamente na pista de Nardo.
O test-driver da Michelin Jean-Philippe Vittecocq aos comandos do Oxia conseguiu superar os 350km/h de velocidade máxima.
E certamente chegava aos 100km/h em 3.6seg. O peso do Peugeot Oxia fixava-se nos 1374 Kg, calçava pneus Michelin 235/45 ZR17 na frente e 285/40 ZR17 na traseira.
Contudo sendo que os mesmos montados em jantes de magnésio estavam equipados com um sistema electrónico de monitorização, que media a temperatura e a pressão e se algo de errado acontecesse o sistema limitava a velocidade até o pneu ser arranjado.
Fonte: Motor 24